21 novembro 2006

HOLOCAUSTO.


HOLOCAUSTO

Cravaste no peito, cruz do sufrágio,
Inerte no calvário, que suplicio,
Sorvi dos lábios teus, beijo da traição,
Oh! serpente daninha, perdição.

Promessas de amor, acreditei,
Hoje, alimento ilusão,
Prostrado neste catre de dor,
Oh! vida, o que restou,

Só me resta a desdita,
Vida sem solução,
Morte amiga, quero-te comigo,
Livrai-me desta aflição.

Rastejei-me como verme,
Humilhado e rejeitado,
Morte, não és cruel, ou culpada,
Leve-me pro teu lado.

Autor: Poeta Mineiro
09/06/06