19 novembro 2006

LÁGRIMAS DE UM PAI.


LAGRIMAS DE UM PAI

Querido filho, filho querido,
Como dói meu coração
Tão distante, sinto partido,
O meu peito de aflição.

Quando falo ao telefone
E ouço a tua voz
Lagrimas rolam dos meus olhos
Sentindo-me como seu algoz.

Perdoe minhas falhas
Que outrora cometi
Foram feitas impensadas
E nem tão pouco refleti

Sei, o tempo não cicatriza,
Sempre volta a tona,
Peço meu filho querido
A este velho não abandona.

Estou sempre ao teu lado
Para o que der e vier,
Conte sempre comigo.
O teu velho pai que o quer.

Autor: POETA MINEIRO
24/05/06